10 Gafes das redes sociais

Uma pesquisa recente revelou que 73% dos usuários do Facebook evitam adicionar seu chefe como amigo, com medo de que suas ações ou declarações na rede social lhes custem o emprego, informou o jornal inglês Telegraph nesta segunda-feira(26). 


Conheça os deslizes mais cometidos nas e pelas redes sociais para você não se dar mal na vida e/ou no emprego.


1. Inquilino é processado pelo proprietário

Uma americana de Chicago disse, no Twitter, que seu apartamento estava mofado. Os proprietários do apartamento ficaram ofendidos com a mensagem e pediram R$ 87,3 mil por danos morais. A sorte dela é que o juiz não aceitou o processo por ser muito vago. 


Moral da história: pensamentos e opiniões não somem no vácuo e podem voltar para assombrar quem os enviou. 



2. Quando uma palavra-chave vira spam (mensagem de correio eletrônico com fins publicitários)


As mídias sociais podem ser um campo minado para as marcas tradicionais fazerem sua primeira experiência com marketing online. A inglesa Habitat foi forçada a pedir desculpas por usar as eleições iranianas para anunciar os descontos de sua loja. O encarregado pelos posts da empresa usou algumas palavras-chave (conhecidas como hashtags em inglês) para fazer com que as mensagens aparecessem na lista de assuntos mais comentados do microblog. 

Mas o dublê de twitteiro se deu mal. Naquela época, o Twitter estava sendo usado, no Irã, por manifestantes para organizar protestos contra os resultados das eleições e para informar os países ocidentais como o povo estava sendo tratado. A mensagem com descontos em prateleiras e mesinhas de centro entre as mensagens sobre a brutalidade da polícia e de pedidos de ajuda pegou mal entre os twitteiros. A Habitat pediu desculpas e disse que o spam de hashtags foi um erro. 


Moral da história: cuidado com o que sua empresa posta no Twitter; usar a rede social é um pouco mais complicado que abrir uma conta do Twitter. 



3. Twittar ao vivo de um funeral 


A trágica morte de um garoto de três anos, morto por um motorista enquanto esperava na fila do sorvete, chocou uma comunidade do Colorado, nos Estados Unidos. Um jornal local mandou um jornalista cobrir o funeral pelo Twitter. As twittadas descreveram cada passo do serviço funerário, o que causou um desconforto geral. É claro que mensagens de até 140 caracteres de um evento carregado de emoção só podiam ser frias.

Moral da história: mesmo hoje em dia, quando tudo é transmitido pelas redes sociais, alguns tipos de eventos não podem ser “blogados ao vivo”. 



4. O Facebook e a propaganda dos seus gastos dos outros 


Com 400 milhões de usuários em todo o mundo, o Facebook contém uma montanha de dados pessoais que faria muitos publictários venderem a mãe para botar as mãos nela. Por isso, os usuários precisam aprender a proteger sua privacidade. A pior mancada do Facebook foi o Beacon, uma tentativa fracassada de usar uma plataforma de publicidade online. 

O objetivo do serviço era explorar o poder do marketing boca a boca. Para isso, o Facebook tornou públicos detalhes das compras feitas em sites parceiros na página de notícias dos usuários, tornando-as visíveis para todos os amigos. Alguns usuários ficaram irados porque não sabiam que esses detalhes seriam compartilhados. Uma delas disse que, por causa do Facebook, seu marido já sabia o que iria ganhar de presente de Natal. O presidente–executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, foi forçado a voltar atrás e a admitir que o serviço foi um erro.

Moral da história: o Beacon saiu do ar em setembro de 2009 e foi processado por usuários irados, com toda a razão. 


5. O mico do Google Buzz 

O Buzz foi uma tentativa do Google de copiar as atualizações de status que ficaram famosas entre os usuários do Twitter e do Facebook. A rede social, que faz parte do Gmail e conecta pessoas baseada nos nomes de sua lista de contatos, passou a fazer com que o usuário seguisse automaticamente aqueles para quem mandava e-mails com mais frequência. Muita gente chiou porque o sistema foi ligado automaticamente, o que fez com que muitas pessoas fossem conectadas a pessoas com quem não queriam se relacionar. Foi o caso de uma mulher que foi conectada ao ex-marido agressor, o que a colocou em risco. O Google admitiu que o lançamento foi mal feito e fez algumas mudanças para permitir ao usuário esconder sua lista de seguidores, bloquear os novos e escolher quem apareceria em seu perfil público.

Moral da história: só entre numa nova rede social depois que tiver certeza de que ela funciona direito e de que realmente serve para alguma coisa. 



6. O político que falou demais e se safou por sorte 


Um candidato ao Partido Trabalhista britânico, que estava na Escócia, usou a conta no Twitter para lamentar ter de ir para o Norte para encontrar seu eleitorado, chamou os eleitores idosos de “carregadores de caixão” e insultou os candidatos rivais. 


Moral da história: embora os comentários tenham sido feitos antes de ele ser eleito, o falatório que ele teve de enfrentar depois é um lembrete de que na rede nada se perde, tudo se propaga. 



7. Funcionária foi demitida por dizer que o emprego era chato 


Depois de um dia pesado no trabalho, a funcionária de uma empresa entrou no Facebook para dar uma relaxada. Ela atualizou seu status e reclamou que o trabalho era chato. Na semana seguinte, acabou sendo demitida pelo gerente. O incidente levou a acusações de que as empresas estavam usando o Facebook para bisbilhotar a vida dos funcionários. E nada mudou.

Moral da história:  se quer reclamar da vida, visite os amigos.



8. Demitido no Facebook 


Uma funcionária esqueceu que era amiga de seu chefe na rede social. Ela atualizou seu status e reclamou que o chefe era "pervertido". Ao ver a mensagem, o patrão respondeu no mural dela que ela não precisava nem voltar ao trabalho no dia seguinte. 


Moral da história: amigos, amigos... 



9. Muito doente para trabalhar, mas não para atualizar 


Os donos de uma empresa suíça demitiram sua funcionária depois de ver que ela tinha atualizado seu status no Facebook enquanto estava de cama – e, supostamente, doente demais para usar o computador. A moça disse que estava com enxaqueca e que precisava deitar no quarto escuro: trabalhar no computador poderia deixá-la pior. 

Mas quando a empresa viu no Facebook ela não estava tão doente assim, alegou ter perdido a confiança nela. A moça alegou que acessou o site de seu iPhone, enquanto estava na cama. Ela também acusou a empresa de criar um perfil falso no Facebook para se tornar amigo dela e monitorar suas atividades online.

Moral da história: mentira online tem perna mais curta ainda 



10. Oferta de emprego cancelada no Twitter 


A twitteira “@theconner” ficou feliz por ter conseguido um emprego bem pago na empresa de internet Cisco, mas ficou em dúvida se devia aceitá-lo. Ela twittou o seguinte: “A Cisco me ofereceu um emprego! Agora eu tenho que pesar os prós e os contras de um cheque gordo versus ter de ir e voltar todos os dias para San Jose e detestar o trabalho. 

Pouco tempo depois, a empresa rescindiu o contrato pelo Twitter: “Como se chama o gerente que contratou você? Estou certo de que ele vai gostar de saber que você detesta o trabalho. Aqui na Cisco, somos peritos na web”. 
Hoje ela deixa seus tweets bloqueados, ela modera todos que podem ler.


Moral da história: mantenha suas dúvidas existenciais em sua cabeça.

Moral de tudo: Seja mais discreto com seus tipos de comentários, e veja bem se for falar de algo ou alguém, verifique se as partes interessadas tem acesso direto à tal rede social!

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