Avatar - Viagem a Pandora!



Avatar, o aguardado filme de James Cameron que acaba de chegar às telonas brasileiras é grandioso em tudo. Na construção da narrativa, no sem-fim de efeitos especiais (apenas 40% do filme foi feito por atores reais) que ajudam a contar a história e até na duração. Afinal são mais de duas horas de exibição. Mas nem pense que você vai sentir algum desconforto na poltrona, pois o filme é tão interessante que aos poucos a plateia vai sendo como que abduzida pelos simpáticos seres azuis, o na’vis que habitam uma floresta fantástica, no planeta Pandora.

A trama conta uma história muito comum nos dia de hoje. De um lado, um bando de militares malucos, sob o comando de um coronel insano tentando invadir uma floresta em busca de uma fonte alternativa de energia. Do outro, o povo da floresta que vive em harmonia com a natureza e faz de tudo para protegê-la. E neste caso, a harmonia significa troca de energia, pois as figuras azuis com três metros de altura, rabo e comportamento felino tem alguns bilhões a mais de conexões no cérebro do que os humanos, o que os tornam especiais e, talvez por isso, eles já tenham descoberto o valor de preservar o seu meio ambiente. Tudo isso no ano 2154, num espaço fluorescente onde o azul dos na’vis contrasta com o verde da floresta.

É neste cenário que surge o protagonista Jake Sully (Sam Worthington), ex-fuzileiro paraplégico que ganha a chance de substituir o irmão numa experiência que se realiza em Pandora, planeta que está sendo colonizado por terráqueos.

A corporação, que está interessada na riqueza mineral do lugar, conta com a retaguarda de mercenários recrutados entre militares de elite. E aqui tem algumas pérolas no texto como, por exemplo, quando o comandante da missão diz que “as batalhas na Venezuela são um paraíso perto do que vai acontecer em Pandora”. Ele também é o autor da frase “vamos combater o terror com o terror”.

Os militares tem um problema sério pela frente para cumprir a missão: não há como se juntar entre o povo da floresta pois o ar em Pandora é tóxico para os humanos. É aí que eles resolvem criar avatares (mistura do DNA humano e na’vi) que passam a conviver com os seres azuis para recolher as preciosas informações de que precisam.

Mas antes de arrasarem com força bruta, os militares infiltram entre os extraterrestres réplicas da cientista Grace Augustine (Sigourney Weaver) e de Jake. São eles que passam a fornecer informações valiosas para o trabalho, até o momento em que eles se encantam pelo na’vis e passam a defendê-los.


Do início ao fim, o filme é uma festa de efeitos especiais, por isso precisa ser visto em 3D que, mesmo com legenda, não compromete em nada o visual exuberante de Avatar.

A começar pela floresta onde a trama se desenvolve em meio a árvores gigantescas habitadas por animais para lá de exóticos, mas que conseguem se comunicar com os navi’s.

Numa das tantas cenas belíssimas do filme, o corpo de Jake é coberto por pequenas medusas fluorescentes, o que significa que o avatar veio se misturar aos na’vis para fazer o bem. É o sinal que a doce Neytiri (Zoe Saldana) precisava para destrinchar a trama. A julgar pelo final, logo logo vem o Avatar 2 por aí.

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